RÁDIO CLÁSSICOS SERTANEJOS by streaminghd.net.br

Rádio Clássicos Sertanejos by Streaming HD BRÁudio

BAIXAR AS MELHORES DUPLAS DO BRASIL - LP


 01 - Ninguem é De Ninguem  MILIONÁRIO & JOSÉ RICO
02 - Amor e Perfeição TIÃO CARREIRO & PARAISO
03 - Ela é Feliz -  CARLITO BADUY & NHOZINHO
04 - Sertão Sem Luar PEDRO BENTO & ZÉ DA ESTRADA
05 - Morena Bonita --  CACIQUE & PAJÉ
06 - Noites Tristes - IRMÃS FREITAS & VONINHO
07 - Recordação -- TONICO & TINOCO
08 - Nosso Romance - - DUDUCA & DALVAN
09 - Precisamos De Paz CASCATINHA & INHANA
10 - Turbilhão - RASQUEADO -MATOGROSSO & MATHIAS
11 - Volte Meu Amor - LOURENÇO & LOURIVAL
12 - Duas Camisas - MOCOCA & MORACI
13 - A Rosa e o Jasmim -- IRMÃS GALVÃO
14 - Hoje Vou Beber - INDUSTRIAL & FAZENDEIRO 


Baixar CD MP3 Tião Carreiro e Pardinho – 04 Cds – 80 anos de vida e viola

CD 01
01 – Rei do Pagode
02 – Pagode em Brasília
03 – Em Tempo de Avanço
04 – Filho da Liberdade
05 – Cerne de Aroeira (Tião Carreiro & Paraíso)
06 – Bandeira Branca
07 – Chora Viola
08 – A Majestade “O Pagode ”
09 – Rei Sem Coroa
10 – Pagode na Praça
11 – Viola Divina (Tião Carreiro & Paraíso)
12 – A Coisa Tá Feia
13 – Fim da Picada
14 – Mineiro de Monte Belo
CD 02
01 – Boiadeiro Punho de Aço
02 – Boiada Cuiabana
03 – Última Viagem
04 – Consagração
05 – Padecimento
06 – Viola Vermelha
07 – Minha Vida
08 – Fandango Mineiro
09 – Gato de Três Cores
10 – A Vida de um Policial
11 – Encantos da Natureza
12 – Sertão Vazio (Tião Carreiro & Paraíso)
CD 03
01 – Filho de Araçatuba
02 – Jangadeiro Cearense
03 – Caçador
04 – O Preço da Glória
05 – A Beleza do Ponteio
06 – Repertório de Ouro
07 – Malandro da Barra Funda (Tião Carreiro)
08 – Abrindo Caminho
09 – Ara Pó
10 – Cobra Venenosa
11 – Urutu Cruzeiro
12 – Eu Não Saio Mais Daqui
CD 04
01 – Estrela de Ouro
02 – Amargurado
03 – Velho Amor
04 – Mal de Amor (Tião Carreiro & Paraíso)
05 – A Mão do Tempo
06 – Amor e Saudade
07 – O Fogo e a Brasa (Tião Carreiro & Praiano)
08 – Oi Paixão
09 – Bebendo pra Esquecer
10 – Última Chance
11 – Rio de Lágrimas (Tião Carreiro)

Os Sertanejos Vol. 01 (1971)

ossertanejosvol-01.1971

01 Cascatinha e Inhana – Flor da Saudade (Armando Neves)
02 Cascatinha e Inhana – Remorso (Zé do Rancho – Bolinha)
03 Antonio, Antoninho e Darci – Olhos Verdes (Antonio – Antoninho)
04 Antonio, Antoninho e Darci – Mané Bobão (Zé Ribeiro – Marcia Galvão)
05 Zilo e Zalo – Violão Amigo (Zilo – B. Sevieiro)
06 Zilo e Zalo – Castigo Merecido (Zalo – Alcindo Machado)
07 Antonio, Antoninho e Darci – Engraxate (Augusto Toscano)
08 Antonio, Antoninho e Darci -Àndio Guarani (Francisco Lacerda – Antonio Turino)
09 Chitãozinho e Lindolfinho – Destino e Amor (Sebastião M. de Freitas)
10 Chitãozinho e Lindolfinho – A Ben-Te-Vi (Pedro M. Sobrinho – Manoel C. Sobrinho)
11 Chitãozinho e Lindolfinho – Juntinho de Voce (Sebastião M. de Freitas – Sebastião B. da Silva – João G. Vieira)
12 Chitãozinho e Lindolfinho – Mula Roxa (Pedro M. Sobrinho)

Sertanejas Eternas – Os Gigantes da Viola


01 A mulher e o trem-Raul Torre e Florencio02 Mula baia-Raul Torre e Florencio
03 Casamento da onça-Raul Torre e Florencio
04 Marica criolinha-Raul Torre e Florencio
05 De vencido a vencedor-Tonico e Tinoco
06 Passos da vida-Tonico e Tinoco
07 Hoje é meu aniversário-Tonico e Tinoco
08 Primeiro troféu-Tonico e Tinoco
09 Canoeiro-Tonico e Tinoco
10 A morte do carreiro-Zé Carreiro e Carreirinho
11 Duas cartas-Zé Carreiro e Carreirinho
12 Saudades da araraquara-Zé Carreiro e Carreirinho
13 Sepultura larga-Sulino e Marrueiro
14 Tenho fome, tenho sede-Sulino e Marrueiro
15 O peão e o ricaço-Sulino e Marrueiro
16 Viola sentida-Sulino e Marrueiro



Tinoco e Zé Paulo - Vol 01 (1995)tino



01 Porta-jóia do Amor
02 Chico Mineiro
03 Baile na Roça
04 Fio de Cabelo
05 Menina Moça
06 Rio Pequeno
07 Casa de Pedra
08 Sanfona Xonada
09 Mãe do Céu Morena
10 Carreta da Fronteira
11 Recordação
12 Rancho Vazio



Turquin Violeiro e Fabiano - Só Modão 2



01. CAVALO ENXUTO – PAGODE EM BRASÍLIA – EMPREITADA PERIGOSA
02. FRANGUINHO NA PANELA
03. POEIRA DA ESTRADA
04. PRISIONEIRO
05. SETE FLECHAS (PAGODE)
06. SERTANEJO DE CORAÇÃO
07. MISTÉRIO
08. CACHOEIRA DE PRANTO
09. MERCEDITA
10. ESCOLTA DE VAGALUMES
11. O DOUTOR E O CAIPIRA
12. DO MUNDO NADA SE LEVA
13. SERENATA
14. MENINO DA PORTEIRA
15. CAMPEÃO – MINI SAIA
16. FUGINDO DA SOLIDÃO
17. AMARGURADO
18. VELHO AMOR
19. PORTA DO MUNDO
20. SAUDADE DO MEU SERTÃO
21. FANTÁSTICA LOUCURA (BÔNUS)


Turquin Violeiro e Fabiano - Só Modão Acústico



01 Amor e Saudade
02 Arrependida
03 Canoeiro
04 Coração da Natureza
05 Cuitelinho
06 Desatino
07 Espinhos da Vida
08 Fantástica Loucura
09 Florzinha do Campo
10 Jeitão de Cabloco
11 Mala Amarela
12 Meu Sitio, Meu Paraiso
13 Mulher a Meia
14 Pai Tião
15 Pérola do Taquari
16 Por que
17 Raizes do Amor
18 Saudade
19 Tocando em Frente
20 Velho Amor


DUDUCA E DALVAN - AS 20 MAIS

duduca.dalvan.20Mais

01 Eu Disse Não
02 Quem Sou Eu
03 Meus Pecados
04 Rastros Na Areia
05 Pirâmide do Amor
06 Massa Falida
07 Amigo
08 Eu
09 Mulher Maravilha
10 Dama de Vermelho
11 Meu Martírio
12 Igrejinha da Serra
13 Anistia de Amor
14 Berrante de ouro
15 Nossa Ultima VEz
16 Pra Que Chorar
17 Espinheira
18 Pequitita
19 Super Homem
20 Quem Quer Um Corpo


Silveira & Silveirinha – Os Grandes Sucessos

os-grandes-sucessos.silveira

01 Por Piedade Não
02 Alma Vazia
03 Linda Cigana
04 Nosso Matrimônio
05 Mágoa Cruel
06 Nosso Romance
07 Hoje Está Fazendo Um Ano
08 Berrante De Madalena
09 Noivado Desfeito
10 Lua Prateada
11 Morena Bonita
12 Nosso Segredo


Leoncio e Leonel - Sertão de Ouro - Os Grandes Sucessos




01. Velho Catireiro (Roque José de Almeida - Teddy Vieira) 
02. Via Sacra No Sertão (Roque José de Almeida - Leôncio) 
03. Flor Do Sertão (Nino Nunes) 
04. Condenado Por Amor (Souza - Orlando Gomes) 
05. Mineirinha (Fernandes) 
06. Tire O Olho Gordo (Roberto Stanganelli - Italucia) 
07. Rei Do Samba (Roque José de Almeida) 
08. Pai João E Mãe Maria (Italucia - Roberto Stanganelli) 
09. Filho Do Diabo (Roque José de Almeida - Farah) 
10. Duas Jóias (Teddy Vieira - Ado Benatti) 
11. Sonhei Que As Plantas Falavam (Roque José de Almeida - Leôncio) 
12. Assombração (Roque José de Almeida) 
13. Rosas Vermelhas Para Moça Bonita (Italucia - Roberto Stanganelli) 
14. O Pobre E O Rico (Sulino - Moacyr dos Santos) 
15. Cacho De Uva (Roque José de Almeida) 
16. Bambolê De Baiano (Roque José de Almeida - Leôncio) 
17. Deus Lhe Pague (Roque José de Almeida) 
18. Lança De São Jorge (Roberto Stanganelli - Francisco Barreto) 


Creone e Barrerito - Os Maiores Sucessos



1. quando recordar o passado
2. dormindo e sonhando
3. silêncio da noite
4. noiva triste
5. valsa das mães
6. noite escura
7. distãncia cruel
8. amor ausente
9. buscando a felicidade
10. roda pião
11. felicidade não existe
12. giramundo
13. galo velho
14. o menino da porteira
15. regresso de um fracassado
16. briguinhas de amor
17. estrelinha
18. estrela guia
19. eu e a brisa
20. a volta da madalena
21. estrada da vida
22. pensando em você


BARRERITO - 20 Preferidas




1. Hipocrisia
2. A Dor do Adeus
3. Dói demais
4. Andorinha Mensageira
5. Horas Eternas
6. Barbaridade
7. Bandida
8. Mulher dos Meus Sonhos
9. Só Você
10. Nunca Mais Serie Feliz
11. Noite de Plantão
12. Sonho Quebrado
13. O Que Ela Não Quer é Mole
14. A Moça do Carro de Boi
15. Ninguém Ganha Sem Perder
16. Enfermeira do Amor
17. Eu Quero Te Fazer Amor
18. Maldito Avião
19. Vinte e Cinco Anos de Amor ( Bodas de Prata )
20. Quebra - Quebra


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01 Um sonho
02 Bateu valeu
03 Não tem cachaça que cura
04 Serenou carinho
05 Porque brigamos
06 Conta pra mim
07 Boiadeiro errante
08 Hoje a noite vai bombar
09 Ainda queima a esperança
10 Passa lá (Participação: Os Parada Dura)
11 Pout pourri de polcas (Vida e saudade / Galopeira)
12 É disso que o velho gosta
13 Por você (Participação: Matogrosso e Mathias)
14 Motoboy
15 Enquanto a chuva cai
16 Duelo de sanfonas (Voninho e Marcelo Voninho)
17 Vem me amar de novo (Participação: Chico Rey e Paraná)
18 Deus salve o amor

Cacique e Pajé - 80 Anos de Música Sertaneja




01 Poemas das Cordas
02 O Boiadeiro e a Viola
03 Rainha da Flora
04 Rancho Quarto de Milha
05 Caçando e Pescando
06 Boiadeiro do Mar
07 Sou Igual um Passarinho
08 Minha Palhoça
09 O Direito de Nascer
10 A Menina e a Sucuri
11 Princesa Encantada
12 Canoeiro
13 Deixe o Índio em Paz
14 Zé Neguinho

Trio Sertanejo - Entre Lágrimas Vol. 01





01 - Entre Lágrimas ( Bolinha - Nenete )
02 - A Saudade e o Carreiro ( Almezinho de Souza Lima - Tony Gomide )
03 - Narrando a Saudade ( José Caetano Érba - Paraíso )
04 - Peão Centenário ( Ronaldo Viola )
05 - Cadeira de Balanço ( José Caetano Érba - Paraíso )
06 - No Colo da Noite ( Lindomar Castilho - Ronaldo Adriano )
07 - Baiquara de Fato ( Dino Franco )
08 - Coração da Natureza ( Luiz Castro - Ademir )
09 - Cuitelinho ( Pena Branca e Xavantinho )
10 - Arrependida ( Garcia - Zé Matão )
11 - Lamentos de um Peão ( Goiano - Waldemar Reis )
12 - Mágoa de Boiadeiro ( Índio Vago - Nono Basílio )
13 - Meu sitio, Meu Paraíso ( Zé do Rancho )
14 - Festa do Cowboy (Valmir Franciscatti )
15 - Versos aos Pés do Homem ( Tião Carreiro - Lourival dos Santos)
16 - Mercedita ( Ramom Sixto Rios - vrs. Belmonte )



TIARLES E CLEITON - SÓ MODÃO





01.TIARLES & CLEITON- CANARINHO PRISIONEIRO
02.TIARLES & CLEITON-PAREDES AZUIS
03.TIARLES & CLEITON-AVENIDA CENTRAL
04.TIARLES & CLEITON-BOI TUFÃO
05.TIARLES & CLEITON-ENDEREÇO DA FELICIDADE
06.TIARLES & CLEITON-SONHO DE UM CAMINHONEIRO
07.TIARLES & CLEITON-CASA DOS PRAZERES
08.TIARLES & CLEITON-HOMEM DE PEDRA- UM HOMEM TRISTE
09.TIARLES & CLEITON-OBRAS DO POETA
10.TIARLES & CLEITON-UMA VEZ POR MÊS


Pérolas da Música Sertaneja


1 - Tristeza do Jeca - Sérgio Reis
2 - Romaria - Renato Teixeira
3 - No Rancho Fundo - Chitãozinho & Xororó
4 - É o Amor - Zéze di Camargo & Luciano
5 - Serafim e Seus Filhos - Ruy Maurity
6 - Diz Que Me Ama - César & César
7 - Lua e Flor - Carlos Cesar & Cristiano
8 - Peão - Almir Sater
9 - Luar do Sertão - Roberta Miranda
10 - Ni Durmiendo Lo Consigo Olvidar - Gian & Giovani
11 - Bobeou, A Gente Pimba - Trio Parada Dura
12 - Nuvem de Lágrimas - Fafá de Belém
13 - Vide, Vida Marvada - Rolando Boldrim
14 - Ponteado Caipira - Renato Andrade


RAÍZ SERTANEJA


1 - Empreitada Perigosa - Tião Carreiro e Pardinho
2 - Grao de Areia - Trio Parada Dura
3 - A Moça do Carro de Boi - Barrerito
4 - Carro de boi - Tonico e Tinoco
5 - A Mao do Tempo - Tião Carreiro e Pardinho
6 - A majestade O pagode - Tião Carreiro e Pardinho
7 - A coisa tá feia - Tião Carreiro e Pardinho
8 - A Vaca Foi Pro Brejo - Tião Carreiro e Pardinho
9 - Em tempo de avanço - Tião Carreiro e Pardinho
10 - Cuitelinho - Renato Teixeira e Pena Branca
11 - Gurum Gu Dum - Barrerito
12 - Tristeza do Jeca - Tonico e Tinoco
13 - Chico Mineiro - Tonico e Tinoco
14 - Franguinho na Panela - Jaco e Jacozinho
15 - Chitãozinho e Xororó - Zé Do Rancho E Zé Do Pinho
16 - Cuiabano - Tonico e Tinoco
17 - Canoeiro Apaixonado - Sérgio Reis
18 - A Moda do Genro - Jaco e Jacozinho
19 - Briga de Véia - Jaco e Jacozinho
20 - Chico Mulato - Jaco e Jacozinho
21 - É Fogo - Jaco e Jacozinho


Moda Sertaneja - Uma Grande História



CD1
01. João Mineiro & Marciano – Ainda Ontem Chorei De Saudade
02. Chitãozinho & Xororó – Fio De Cabelo
03. Trio Parada Dura – As Andorinhas
04. Alan e Aladim – Liguei Pra Dizer Que Te Amo
05. Sérgio Reis – Panela Velha
06. Zezé Di Camargo & Luciano – É O Amor
07. Tonico & Tinoco – Piracicaba
08. Tião Carreiro e Pardinho – Rei Do Gado
09. Palmeira e Biá – Boneca Cobiçada
10. Campanha & Cuiabano – Rei Da Estrada
11. Zé do Rancho & Zé do Pinho – No Colo Da Noite
12. Palmeira & Luizinho – Cavalo Preto
13. Cacique e Pajé – Pescador E Catireiro
14. Gian & Giovani – Nem Dormindo Consigo Te Esquecer


CD2
01. Milionário & José Rico – Estrada Da Vida
02. Gino & Geno – As Águas Do São Francisco
03. Teodoro & Sampaio – Pinga Ne Mim
04. Jair Rodrigues Part. Esp. Chitãozinho & Xororó – Majestade, O Sabiá
05. Zé Do Rancho & Zé do Pinho – Gangorra
06. Tião Carreiro & Pardinho – Amargurado
07. Duo Guarujá – Cabecinha No Ombro
08. João Mineiro & Marciano – Esta Noite Como Lembrança
09. Chitãozinho & Xororó – Evidências
10. Tonico & Tinoco – Canoeiro
11. Iridio e Irineu – Bica D’água
12. Irmãs Castro – Beijinho Doce
13. Ruy Maurity – Serafim E Seus Filhos
14. Rolando Boldrin – Vide, Vida Marvada


CD3
01. Belmonte & Amaraí­ – Saudade De Minha Terra
02. João Paulo & Daniel – Eu Me Amarrei
03. Gilberto e Gilmar – Capa De Revista
04. Leandro & Leonardo – Entre Tapas E Beijos
05. Chitãozinho & Xororó – 60 Dias Apaixonado
06. Cézar e Paulinho – Asa Delta (Voo Livre)
07. Trio Parada Dura – Homem De Pedra
08. Teodoro & Sampaio – Tô Apaixonado
09. Zilo & Zalo – A Volta Do Seresteiro
10. Nestor e Nestorzinho – Relógio Quebrado
11. Inezita Barroso – Malvada Pinga (Moda Da Pinga)
12. Irmãs Galvão – Quero Beijar-Te As Mãos
13. Joaquim e Manuel – Boate Azul
14. Bruno & Marrone – Dormi Na Praça


CD4
01. Tião Carreiro e Pardinho – Rio de lágrimas (Rio de Piracicaba)
02. Tonico & Tinoco – Moreninha linda
03. Luizinho & Limeira – O menino da porteira
04. Pedro Bento & Zé da Estrada – Barbaridade
05. Chrystian & Ralf – Vida dividida
06. Os filhos de Goiás – Adeus Mariana
07. Duo Glacial – Poeira
08. Gino & Geno – Vou gastar o barão
09. Ramoncito Gomes – Canarinho prisioneiro
10. Silveira & Barrinha – Linda cigana
11. Trio Parada Dura – Bobeou. A gente pimba
12. Alan e Aladim – Liguei pra dizer que te amo
13. Mococa & Paraíso – Saco de ouro
14. Zico e Zeca – Pingo D’água

Tibagi E Miltinho – Luar do Sertão

Tibagi.Luar

01 Passarinho do Peito Amarelo (Thomaz Mendez- Vrs. Miltinho)
02 Noite Tenebrosa (Orlando Gomes-Miltinho)
03 O Ginete (J.A. Gimenez-C. A. Regos-Vrs. Miltinho)
04 Lembranças de Amor (Orlando Gomes-Miltinho)
05 A Pombinha Branca Voltou (Miltinho Rodrigues)
06 Quero Que Vá Tudo Pro Inferno (Roberto Carlos-Erasmo Carlos)
07 Podre do Podre (Miltinho Rodrigues)
08 Que Dirão Meus Amigos (Miltinho Rodrigues)
09 Noite Fria (Orlando Gomes-Miltinho Rodrigues)
10 Ficar ou Partir (Orlando Gomes-Miltinho Rodrigues)
11 Eu Te Amo e Tu Me Desprezas (Miltinho Rodrigues)
12 Saibas Que Te Amo (Miltinho Rodrigues)
13 Entre Nós Está Tudo Terminado (Miltinho Rodrigues)
14 De Mim Tão Distante (Miltinho Rodrigues)


TRIO PARADA DURA - RAÍZES SERTANEJAS - VOL. 02

TrioParadaDura.Raizes2

01. Soraia
02 Alto Astral
03 Luz Da Minha Vida
04 Bicho Bom É Mulher
05 Nao Va Embora
06 Cama Vazia
07 A Vaquinha
08 Cruz Pesada
09 O Relogio Da Matriz
10 Homem Triste
11 A Nossa Casa
12 Me Mata De Uma Vez
13 Mae Solteira
14 Droga De Vida
15 Casa De Esquina
16 Barra Pesada
17 Astro Rei
18 Dei Um Cheiro Na Vizinha
19 Mineiro Nao Perde O Trem
20 Mulher Pra Mais De Metro


Trio Parada Dura - Raizes Sertanejas Vol. 01

trioparadadura-raizes01


01. Castelo de Amor

02. O Carro e a Faculdade
03. Telefone Mudo
04. Bobeou… A Gente Pimba
05. Espinho na Cama
06. As Andorinhas
07. Soca Pilão
08. Passa Lá
09. Panela Velha
10. O Doutor e a Empregada
11. Blusa Vermelha
12. Um Homem e Duas Mulheres
13. Barco de Papel
14. Uma Vez Por Mês
15. Fuscão Preto
16. Beco Sem Saida
17. Parede Meia
18. Homem de Pedra
19. Camisola Preta
20. Avião das Nove


Léo Canhoto e Robertinho – Os Grandes Sucessos Vol.01 (1982)

Leo.Os-grandes-Sucessos.1982

01 Apartamento 37 (Léo Canhoto)
02 A Gaivota (Léo Canhoto)
03 O Presidente e o Lavrador (Léo Canhoto)
04 Fofinha (Léo Canhoto-Deomário)
05 Tim Tim Por Tim Tim (Léo Canhoto)
06 O Homem Mau (Léo Canhoto)
07 Soldado Sem Farda (Léo Canhoto)
08 Meu Velho Pai (Léo Canhoto)
09 Motorista de Caminhão (Léo Canhoto)
10 A Colina do Amor (Léo Canhoto)
11 Passaporte Para o Asilo (Léo Canhoto-Zé Béttio)
12 Eu e a Dinha (Léo Canhoto-Robson Garcia)
13 Vou Tomá um Pingão (Léo Canhoto)
14 Jack, o Matador (Léo Canhoto-Nenete)



Silveira e Silveirinha - Linda Cigana


01 - Linda Cigana - (Silveira-Silveirinha)
02 - Boemio - (Silveira)
03 - Sangue e Areia - (Silveira)
04 - Malandrinha - (Silveira-Silveirinha)
05 - És Tu Quem Chora - (Silveira)
06 - Calice De Amargura - (Silveira)
07 - Sem Ti - (Silveira)
08 - Copo De Veneno - (Silveira)
09 - Prenda Do Meu Coração - (Silveira-Claudionor)
10 - Verdadeiro Amigo - (Silveira)
11 - Futebol Dos Violeiros - (Silveira-Barrinha-Silveirinha)
12 - Adeus Campina Da Prata - (Silveira)


Carreiro Filho e Praense - Vol. 01


01 Meu Cajuzinho

02 Pai, Amigo Irmão
03 Águas Calmas De Amor
04 Minha Paixão Mineira
05 Mala Com Mala
06 DNA
07 Seguindo Seus Passos
08 Tchau Meu Bem
09 Na Mesma Algema
10 Quarto Vizinho
11 Alô Campo Grande
12 Deixe Ele
13 Porta Do Mundo
14 Minha Cinderela
15 Telefonema
16 Festival De Corno

Bob e Robison



Biografia

Dupla sertaneja, Compositores e irmãos, iniciaram a carreira em 1983. E Na década de 80 e 90 revolucionaram o sertanejo com suas músicas romântica e dançante (o sertanejo dançante que criaram poderia ser comparado com o estilo universitário dessa época). E com seu visual diferenciado lhe rendeu um programa no SBT junto a nomes como Chitãozinho e Xororó, Gilberto e Gilmar, João Mineiro e Marciano, numa serie de especiais de meia hora com cada dupla aos domingos.

Durante 10 anos de carreira lançaram seis discos e praticamente todas suas músicas eram hits nas rádios em todo Brasil, chegando inclusive a lançar sua própria gravadora a BRdiscos com destaque para "X - Salada" e "Toalha de Banho", além de composições próprias gravaram músicas de Zezé Di Camargo, Mário Maranhão e Fátima Leão. Ficaram conhecidos como os sertanejos dançarinos, sendo precursores da arte de mesclar dança e música em seus shows. No decorrer da sua carreira receberam disco de Ouro e Platina.

Por motivos pessoais param de cantar no auge do sucesso no início dos anos 90, meses antes do sertanejo se consolidar em todo o Brasil.

Hoje após 20 anos afastados da música, a Dupla voltam com um novo CD, e por incrível que pareça, mesmo após anos suas vozes continuam em perfeita harmonia, e uma musicalidade atual com a marca dessa dupla, que promete muito aos seus fãs, e também aqueles que estão conhecendo agora a dupla com certeza se juntaram aos fãs em todo Brasil.

Site: http://boberobison.com.br/

Léo Canhoto e Robertinho



OS “RIPPES” DA MÚSICA SERTANEJA, OU SE PREFERIREM A DUPLA DE “CABELOS LONGOS”, SLOGAN CRIADO PELA DUPLA NO FIM DOS ANOS 60, MAIS PRECISAMENTE EM 1969.

NAQUELA ÉPOCA, AS DUPLAS SERTANEJAS USAVAM CHAPÉUS DE PALHA CAMISA XADREZ, CARACTERIZANDO DESSA FORMA O HOMEM DO CAMPO. EIS QUE SURGEM ESTES JOVENS IRREVERENTES USANDO CABELOS LONGOS, ROUPAS EXTRAVAGANTES, MEDALHÃO NO PESCOÇO, BEM COMO INSTRUMENTOS MUSICAIS ELETRÔNICOS COMO: GUITARRA, CONTRA BAIXO, BATERIA, DENTRE OUTROS; FATO QUE CAUSOU PROFUNDA REVOLUÇÃO NA MÚSICA SERTANEJA.
CHEGARAM A SER CRITICADOS, MAS COMO TINHAM MUITA PERSONALIDADE NÃO ABRIRAM MÃO DO ESTILO, POIS A PARTIR DAÍ FOI SÓ SUCESSO E VÁRIAS OUTRAS DUPLAS PASSARAM A IMITÁ-LOS.

NO PRIMEIRO LP DA DUPLA, FEITO PELA GRAVADORA RCA VICTOR, FORAM GRAVADAS 12 MÚSICAS, CUJO REPERTÓRIO FOI ESCOLHIDO COM MUITO CUIDADO E O RESULTADO SUPEROU TODAS AS EXPECTATIVAS. O DISCO VENDEU MAIS DE 500 MIL CÓPIAS E CONTINUA SENDO UM MARCO IMPORTANTE NA CARREIRA DA DUPLA. AFINAL NÃO É FÁCIL CONSEGUIR TANTO SUCESSO LOGO NO INÍCIO.
LANÇARAM 20 LP'S, 5 COMPACTOS DUPLOS E 4 CDs.

EM 1972 GANHARAM O PRIMEIRO DISCO DE OURO COM A MÚSICA “APARTAMENTO 37”, SENDO A PRIMEIRA DUPLA SERTANEJA A CONQUISTAR TAL PRÊMIO NO PAÍS. TAMBÉM FOI A ÚNICA DUPLA SERTANEJA A RECEBER.

O “BRASÃO DA REPÚBLICA”, HOMENAGEM PRESTADA PELO PRESIDENTE DO BRASIL NO ANO DE 1976, COM A MÚSICA “O PRESIDENTE E O LAVRADOR”. E AINDA FORAM OS PIONEIROS A APRESENTAREM PEÇAS DE TEATRO NOS SHOWS. NO ANO DE 1977, FIZERAM UM FILME LONGA-METRAGEM INTITULADO “CHUMBO QUENTE”, CUJO ROTEIRO FOI ESCRITO POR LÉO CANHOTO. A DUPLA (LÉO CANHOTO E ROBERTINHO) FOI PROTAGONISTA, “OS MOCINHOS” DO FILME.




LÉO CANHOTO É DESCENDENTE DE FAMÍLIA ITALIANA. NASCEU NA CIDADE DE ANHUMAS, ESTADO DE SÃO PAULO. SEU NOME VERDADEIRO É LEONILDO SACHI. SEU PSEUDÔNIMO ARTÍSTICO DEVE-SE AO FATO DE ELE SER REALMENTE CANHOTO.

SUA VIDA NA INFÂNCIA NÃO FOI FÁCIL. SUA FAMÍLIA MORAVA NUM SÍTIO NO MUNICÍPIO DE SERTANÓPOLES, INTERIOR DO PARANÁ. ATÉ OS 18 ANOS ENFRENTOU TODO TIPO DE TRABALHO, INCLUSIVE “CAPINAR ROÇA” QUE ERA O MAIS SIMPLES DELES.

POR CAUSA DE UMA TRAGÉDIA SE TORNOU CANTOR. ESSA TRAGÉDIA FOI A DOENÇA DE SEU PAI. PARA CUSTEAR O TRATAMENTO, LÉO CANHOTO RESOLVEU FAZER UM ROÇADO DE ALGODÃO AJUDADO POR UMA DE SUAS IRMÃS.

ENDIVIDOU-SE COM A COMPRA DE EQUIPAMENTOS E INSETICIDAS, MAS NADA COLHEU PORQUE UMA CHUVA ANTECIPADA DESTRUIU TODO PLANTIO AINDA EM FLORAÇÃO. ENTÃO LÉO CANHOTO RESOLVEU TENTAR A SORTE NA CIDADE GRANDE. FOI AÍ QUE COMEÇOU SUA GRANDE AVENTURA. PROCUROU EMPREGO EM CIRCOS “MAMBEMBES”, CONFIANDO NO VIOLÃO QUE APRENDERA TOCAR EM VOLTA DAS FOGUEIRAS NOS DIVERSOS SÍTIOS ONDE MOROU. EVIDENTEMENTE, DIANTE DOS POBRES RECURSOS ARTÍSTICOS E DE UMA GRANDE CONCORRÊNCIA NO SETOR CHEGOU ATÉ PASSAR FOME. MAS NÃO DESISTIU.

TODA SUA EDUCAÇÃO MUSICAL FOI ADQUIRIDA DE “OUVIDO”, OU SEJA, ELE É UM “AUTODIDATA”.

ANTES DE ENCONTRAR ROBERTINHO, LÉO CANHOTO CHEGOU A PARTICIPAR DE ALGUMAS DUPLAS, SENDO QUE A MAIS CONHECIDA FOI COM MAURINHO.  NESSA ÉPOCA, OS DOIS AMIGOS CHAMADOS ENTÃO DE MAURINHO E “ZÉ CANHOTO” PARTICIPARAM DE PROGRAMAS NA RÁDIO DIFUSORA DE LONDRINA E CHEGARAM A TENTAR A SORTE EM SÃO PAULO A FIM DE GRAVAR DISCO. NO ENTANTO, O NOME DA DUPLA NÃO FOI ACEITO E O DISCO ACABOU SAINDO COM O NOME OS “CANARINHOS DO SERTÃO”. MAS O SUCESSO NÃO VEIO E A DUPLA SE DESFEZ. LOGO EM SEGUIDA, LÉO CANHOTO PASSOU A INTEGRAR-SE AO TRIO, CUJO NOME ERA “CAMPANHA, LÉO CANHOTO E PERIGOSO” QUE TAMBÉM NÃO TEVE LONGA DURAÇÃO. FOI QUANDO LÉO CANHOTO COMEÇOU A FIRMAR-SE COMO COMPOSITOR. TEVE VÁRIAS DE SUAS MÚSICAS GRAVADAS POR ZILO E ZALO COMO “O MILAGRE DO LADRÃO”; TIÃO CARREIRO E PARDINHO – “FLORZINHA DO CAMPO”; ZICO E ZECA COMO A MÚSICA “ENGANO DO CARTEIRO”, ENTRE OUTRAS. AO MESMO TEMPO COMEÇOU A TRABALHAR COMO EMPRESÁRIO DA DUPLA VIEIRA E VIEIRINHA. FOI AÍ QUE A HISTÓRIA DE LÉO CANHOTO COMEÇOU A MUDAR.




ROBERTINHO NASCEU NA CIDADE DE ÁGUA LIMPA, INTERIOR DO ESTADO DE GOIÁS. BATIZADO COM O NOME DE JOSÉ SIMÃO ALVES, ESCOLHEU SEU PSEUDÔNIMO “ROBERTINHO” EM HOMENAGEM A SEU GRANDE ÍDOLO ROBERTO CARLOS. ANTES DE SER CANTOR A VIDA TAMBÉM NÃO LHE FOI FÁCIL. PERDEU SUA MÃE MUITO CEDO E SEU PAI O LEVOU PARA BURITI ALEGRE ONDE TAMBÉM TRABALHOU NA ROÇA, MAS COMO NÃO ERA SEU FORTE TENTOU SER SAPATEIRO, TINTUREIRO E TRATORISTA. NO ENTANTO, SUA VERDADEIRA VOCAÇÃO ERA REALMENTE CANTAR, O QUE JÁ FAZIA DESDE CRIANÇA.

SEGUNDO ELE, ERA MUITO TÍMIDO E QUANDO ALGUÉM O PEDIA PARA CANTAR SÓ ACEITAVA SE FOSSE DE COSTAS PARA O PÚBLICO. QUANDO ACABAVA A MÚSICA SAIA CORRENDO DO PALCO. AINDA EM BURITI ALEGRE ELE SE UNIU COM MAIS DOIS AMIGOS E FIZERAM UM TRIO COM O NOME DE “JOTA, JOTINHA E MARQUINHO” E CANTAVAM NA RÁDIO CLUBE DE BURITI. ALGUM TEMPO DEPOIS O TRIO FOI PARA SÃO PAULO E CONSEGUIRAM GRAVAR UM DISCO. ASSIM COMO léo CANHOTO TAMBÉM NÃO OBTEVE SUCESSO.

ROBERTINHO FOI PARA GOIÂNIA E CONTINUOU A TER CONTATO COM O MEIO SERTANEJO, APESAR DAS DIFICULDADES PELAS QUAIS PASSAVA NÃO DESANIMOU, SEGUNDO DEPOIMENTO, TINHA APENAS UMA CALÇA E DUAS CAMISAS E PASSAVA SEMANAS COMENDO ARROZ COM TOMATE, POR ISSO ATÉ HOJE NÃO GOSTA DE TOMATE.
SUA VIDA MUDARIA COMPLETAMENTE NAQUELE DIA EM QUE CONHECEU LÉO CANHOTO, NO ANO DE 1968.




LÉO CANHOTO ESTAVA HOSPEDADO EM UM HOTEL DE GOIÂNIA, FAMOSO POR SER UM PONTO DE ENCONTRO DE ARTISTAS SERTANEJOS. ROBERTINHO QUE JÁ ERA FÃ DE LÉO CANHOTO COMO COMPOSITOR, FOI ATÉ O HOTEL PARA CONHECÊ-LO. POR INTERMÉDIO DE UM ACORDIONISTA DE NOME “INHOZINHO”, FOI APRESENTADO A LÉO CANHOTO. QUANDO ESTE O OUVIU CANTAR, GOSTOU MUITO DE SUA VOZ. COMO HAVIA MUITO BARULHO NO LOCAL, LÉO CANHOTO CONVIDOU ROBERTINHO QUE FOSSE A SEU QUARTO PARA MOSTRAR SEU TRABALHO. APÓS CANTAREM JUNTOS ALGUMAS MÚSICAS, OS DOIS DECIDIRAM FORMAR UMA DUPLA. COMEÇAVA AÍ A DUPLA “LÉO CANHOTO & ROBERTINHO”.

ROBERTINHO MUDOU-SE PARA SÃO PAULO E FICOU MORANDO NA CASA DE LÉO CANHOTO POR UM PERÍODO DE DOIS ANOS.

LIU E LÉU




Lincoln Paulino da Costa (Liu) nasceu em 07 de agosto de 1934, e Walter Paulino da Costa (Léu) nasceu em 02 de abril de 1937, ambos em Itajobi, interior do estado de São Paulo. Filhos de Gabriel Paulino da Costa e Maria Rosa Mendes. São os caçulas dos nove irmãos. Vindos de uma família de tradicionais cantadores, tiveram uma forte influência dos pais, que também cantavam. Aliás, todos ali cantavam, sem nunca sequer imaginar que um dia quatro membros desta família fossem ser profissionais de tão alto gabarito, e alcançar tanto sucesso. Cantavam mais por brincadeira, à tardezinha no terreiro quando vinham da roça, em revezamento com os demais irmãos. Eram sempre convidados a participarem das festas da região para cantar e dançar catíra, outra característica marcante na família. São irmãos dos famosos Zico e Zéca, e primos de Vieira e Vieirinha.
Vieira e Vieirinha foram os primeiros a partirem para a carreira profissional, em 1950.

Em 1952, Zéca foi para São Paulo para formar dupla com Zé Carreiro, mas lá encontrando com Teddy Vieira, que sugeriu que ele cantasse com um irmão, pois dupla de irmãos sempre dá mais certo. Então foi aí que Zico também partiu para a capital, e estrearam no rádio em 1º de janeiro de 1953.

Os irmão Lincoln e Walter continuaram no interior trabalhando nas lavouras de café, e cantando nas horas vagas.

Walter começou no rádio primeiro, formando dupla com um vizinho. Era a dupla Sampaio e Neném Cunha. Se apresentavam na Rádio Emissora ZYS-9 de Novo Horizonte/SP (que era conhecida como a Emissora do Vale do Tietê).

Em 1957 foram para São Paulo, no intuito de arranjarem emprego e melhorarem de vida, nem passava pela cabeça deles em seguirem a carreira artística. Com apenas alguns dias que eles estavam em São Paulo, foram à Rádio Bandeirantes para assistirem a festa de aniversário do Programa "BRASIL CABOCLO", que era apresentado por Capitão Barduíno.

Como na época seus irmãos Zico e Zéca já eram bastante famosos, muita gente ali comentou que ali na platéia estavam os irmãos de Zico e Zéca. Depois que o programa já havia terminado, a festa continuou para a platéia, e foram convidados para cantar. Pegando instrumentos emprestados, cantaram a música "MEU RANCHINHO", de autoria de Dino Franco. Zacarias Mourão os convidou a participar de seu programa, e a estréia oficial de Liu e Léu, ocorreu em 05 de novembro de 1957, no Programa "NOVIDADES SERTANEJAS", na Rádio Bandeirantes, apresentado por Zacarias Mourão de manhãzinha. Participaram uma boa temporada deste programa, depois começaram a participar dos programas tradicionais da época, como "SERRA DA MANTIQUEIRA" e "BRASIL CABOCLO".

Em 1959, apoiados por Teddy Vieira, que já era um grande amigo da família, pois muito antes de Liu e Léu irem para São Paulo, Teddy vieira já havia ficado alguns dias na fazenda em que moravam em Itajobi, Liu e Léu foram contratados pela gravadora Chantecler, para gravarem o seu primeiro disco de 78 rotações. O diretor da gravadora na época era Palmeira. Teddy Vieira também ocupava um bom cargo dentro da gravadora.

Então 1959 gravaram seu primeiro disco com as músicas "REI DO CAFÉ" (de Teddy Vieira e Carreirinho) e "CARREIRAS DE CURURU" (de Piraci, Biguá e Teddy Vieira). Já logo em seguida gravaram o segundo 78 rpm, com as músicas "BOIADEIRO ERRANTE" (de Teddy Vieira) e "BAILE NA ROÇA" (de Teddy Vieira e Zico).

Continuaram gravando e participando dos programas da Rádio Bandeirantes. Em 1960 foram para a Rádio 9 de Julho para participarem do Programa "PRELÚDIO SERTANEJO", apresentado por Geraldo Meirelles.

Em 1962, a música "MEU RANCHINHO" foi premiada com a melhor do ano. Foi aí que surgiu a oportunidade de gravarem o primeiro LP da dupla, pela gravadora Chantecler, intitulado "NOSSO RANCHO". Ficaram na Rádio 9 de Julho até 1963, quando foram contratados pela Rádio Nacional para participarem da linha sertaneja apresentada por Edgard de Souza.

Em 1967 a Rádio Nacional promoveu um Festival de Música Sertaneja, onde só participaram duplas profissionais, e Liu e Léu participaram e defenderam quatro músicas: "BAMBICO, BAMBUÊ", "CANÇÃO DA SIMPLICIDADE", "CASCATA" e "A TERRA E O HOMEM". A música "CANÇÃO DA SIMPLICIDADE" foi para a final.

Depois de uma longa temporada na Rádio Nacional, foram convidados para participarem do mais famoso programa sertanejo da Rádio Record de São Paulo, o "LINHA SERTANEJA CLASSE A", apresentado por Sebastião Víctor, e mais tarde por José Russo. Ali permaneceram por mais ou menos cinco ou seis anos. Depois que saíram da Record, foram para a Rádio Tupi participarem do Programa do Caboclão.

Em 1981 foram contratados pela Rádio Globo de São Paulo, para participarem do Programa "SÁBADO ESPECIAL", apresentado por Zancopé Simões aos sábados das 19:00 às 19:30 horas, onde permaneceram por dois anos. Em 1984 voltaram para a Rádio Record, para participarem do "LINHA SERTANEJA CLASSE A" novamente, desta vez apresentado por Carlito Martins, aos domingos das 18:00 às 18:30 horas, e simultaneamente participavam do Programa "ALVORADA SERTANEJA CLASSE A", também pela Rádio Record, apresentado por Carlito Martins às quartas-feiras, das 05:00 às 5:30 horas da manhã. Permaneceram nesta emissora por um ano. Em 1978 montaram a sua própria gravadora, a "TOCANTINS", onde deram oportunidade a muitas duplas. As primeiras duplas a gravarem na Tocantins, foram Genil e Genel, e Taviano Tavares.

Em 1980, Liu e Léu lançam seu primeiro trabalho na sua própria gravadora, intitulado "SEMENTINHA", que fez muito sucesso. Lá gravaram um total de 07 discos. Seus irmãos Zico e Zéca também gravaram 04 discos pela Tocantins. Continuaram na direção da gravadora até 1992, quando resolveram vender a fábrica. Continuaram cantando, se apresentando em shows e programas de TVs, mas porém se afastaram do disco. Só voltaram a gravar em 2002, pela Atração, quando lançaram o CD "JEITÃO DE CABOCLO".

Agora neste ano de 2008 gravaram mais um trabalho brilhante, que sairá dentro de mais alguns dias, em comemoração aos 50 anos de carreira da dupla.

Nestes 50 anos, Liu e Léu tiveram uma carreira brilhante, coroada de muito sucesso. Gravaram ao longo de sua carreira um total de 11 discos 78 rpm, 28 LPs, 02 CDs de lançamento e 15 CDs de coletânea.

Entre seus grandes sucessos, citamos: Boiadeiro Errante, Caminheiro, Sementinha, O Ipê e o Prisioneiro, Mãe de Carvão, Rainha do Paraná, Velho Pouso de Boiada, Prato do Dia, Rei do Café, Dona Saudade, entre tantos outros.

Liu e Léu receberam de Dino Franco o slogan que define o real valor da dupla. São considerados "A EXPRESSÃO MÁXIMA DA MÚSICA SERTANEJA".

A dupla se desfez com o falecimento de Liu, ocorrido em 04 de agosto de 2012, por problemas pulmonares. Liu foi sepultado na cidade de Itajobi.

ZICO E ZÉCA



Antônio Bernardo da Costa (Zico) nasceu em 04 de janeiro de 1931, e Domingos Paulino da Costa (Zéca) nasceu em 12 de setembro de 1932, ambos em Itajobi, interior do estado de São Paulo.

Filhos de Gabriel Paulino da Costa e Maria Rosa. Ao todo o casal teve 13 filhos, mas se criaram 9. São irmãos de outra grande dupla: "LIU E LÉU" e primos de primeiro grau de "VIEIRA E VIEIRINHA", pois o pai, o sr. Gabriel, era irmão de dona Gabriela (mãe de Vieira e Vieirinha).

Família de tradicionais violeiros e cantadores. Zico e Zéca tiveram fortes influências dentro da própria família. O pai tocava viola e cantava. A mãe também cantava e tinha bons violeiros em sua família. Dona Maria Rosa tinha um tio chamado Ignácio que também cantava, e que segundo sr. Gabriel, não exitia outro igual. Messias Garcia, que fez parte da famosa "Turma Caipira Cornélio Pires" nos anos de 1929 e 1930, era primo de segundo grau de dona Maria Rosa. Zico e Zéca e os demais irmãos foram criados em sua terra natal, Itajobi, trabalhando nas lavouras de café, e nas horas vagas se apresentavam nas festas das fazendas da redondeza, onde cantavam e dançavam catíra.

Começaram a cantar em rádio em 1948, na Rádio Novo Horizonte (prefixo ZYS-9), de Novo Horizonte/SP, no programa do Nhô Tomé, com o nome de "IRMÃOS CUNHA" (que era um apelido de família, onde o pai do sr. Gabriel era conhecido como Cunha, e isso continuou na família, e ali todos eram conhecidos como Cunha).

Foram bem aceitos pelos ouvintes, e começaram a se apresentar todos os finais de semana (sábados e domingos) em um programa de 30 minutos, patrocinado pelas Casas Pernambucanas, e Casa Texedal. Na época, eles ainda não tinham repertório próprio, e cantavam músicas das duplas da época, tais como: Tonico e Tinoco, Zé Carreiro e Carreirinho, Serrinha e Caboclinho, Raul Tôrres e Florêncio, Palmeira e Luizinho, entre outras. Ali permaneceram até 1951.

No final de 1952, Zéca foi para São Paulo, onde seus primos Vieira e Vieirinha já estavam atuando nas emissoras da capital. Ali começou a cantar com Teddy Vieira, Zé Carreiro e Sulino, até que Zico também foi para a capital, e em 1º de janeiro de 1953, estrearam na Rádio Bandeirantes, no programa mais famoso da época, chamado "NA SERRA DA MANTIQUEIRA", onde cantaram três músicas com o nome de "OS FILHOS DE ITAJOBI". O programa era apresentado pelo Comendador Biguá, porém pertencia a Sílvio Motta (nascido em Cruzeiro/SP, próximo à Aparecida do Norte). Sílvio Motta fazia parte de uma dupla chamada "Motta e Motinha", que se desfez quando Motinha se casou com Nhá Fia, e foi trabalhar no circo. Sílvio Motta foi para a Rádio Bandeirantes, e criou o programa "NA SERRA DA MANTIQUEIRA", que recebeu este nome por ele ter nascido em Cruzeiro, que se situa bem no pé da Serra da Mantiqueira.

Serrinha ouviu "Os Filhos de Itajobi" pelo rádio, gostou muito da dupla e os incentivou a seguir em frente, inclusive os presenteou com um casal de instrumentos. Faltava um nome que pudesse marcar bem a dupla. Então o programa "Serra da Mantiqueira" lançou um concurso para a escolha dos nomes artísticos. Receberam inúmeras cartas. Venceram o concurso os ouvintes José Ferro, de Novo Horizonte/SP, e Terezinha, de Ouro Fino/MG, que sugeriram o nome de "ZICO E ZÉCA".

Depois de três meses atuando no "Serra da Mantiqueira", uma conhecida marca de conhaque interessou-se em em patrocinar um programa de música sertaneja com uma dupla que pudesse ficar como exclusiva da audição. Daí foram contratados pela Rádio Bandeirantes para se apresentarem das 8:15 às 8:30 hs da manhã, no Programa "PALHINHA NO SERTÃO".

Teddy Vieira - um verdadeiro "olheiro" de talentos para o disco - levou-os para a gravadora Colúmbia, onde em maio de 1954 gravaram seu primeiro disco de 78 rotações, com as músicas "PRACINHA" (cururu de Teddy Vieira e Serrinha) e "BESTA BAILARINA" (moda de viola de Teddy Vieira e Capitão Barduíno), disco este que lhes levou o nome por todo o país, projetando-os definitivamente como a mais promissora das novas duplas.

Dois meses depois lançaram o segundo disco 78 rpm, com as músicas "A CANETA E A ENXADA" (toada de Teddy Vieira e Capitão Barduíno) e "CAPELINHA DE CHICO MINEIRO" (toada de Teddy Vieira e Biguá).

Daí para a frente o nome da dupla foi cada vez crescendo mais, e a cada dois meses mais ou menos lançavam um novo disco. Receberam o slogan de "OS VIOLEIROS QUE TRAZEM NA VOZ A ALMA DO SERTÃO". Depois de um tempo fazendo o Programa "Palhinha no Sertão", foram contratados pela Rádio Nacional de São Paulo, onde faziam três programas semanais, revezando com a dupla Tonico e Tinoco, que se apresentavam às segundas, quartas e sextas-feiras, e Zico e Zéca se apresentavam às terças, quintas e sábados, no final da tarde. O programa era apresentado por Odilon Araújo e José Russo. Depois foram para a Rádio Tupi, onde faziam o Programa "IMAGEM DO SERTÃO", junto com a dupla Luizinho, Limeira e Zézinha. Voltaram para a Rádio Bandeirantes, nos famosos programas "SERRA DA MANTIQUEIRA" e "BRASIL CABOCLO", onde permaneceram até o início da década de 60. O "Marechal da Música Sertaneja", Geraldo Meirelles, abriu um programa na Rádio 9 de Julho e Zico e Zéca com a autorização de Capitão Barduíno, se apresentavam simultaneamente nas duas emissoras. Depois ficaram uma temporada fora do rádio, mas continuaram gravando e fazendo shows por todo o Brasil, se apresentando em circos e festas de cidades, sempre com muito sucesso. Em 1963, as grandes duplas estavam todas na Rádio Tupi, e a Rádio Globo comprou a Rádio Nacional de São Paulo, e Edgard de Souza abriu uma linha sertaneja no horário nobre, e Zico e Zéca se apresentavam às quartas-feiras, das 20:00 às 20:30 horas, sempre com muita audiência. Aí as duplas que se apresentavam na Tupi foram também para a Rádio Globo.

Zico e Zéca ficaram nesta emissora por aproximadamente dez anos. Em 1967, esta mesma emissora promoveu um festival, onde muitas duplas participaram, e Zico e Zéca tiraram o primeiro lugar com a música "CATIRA", empatando com Duo Glacial com a música "Poeira". Em 1973, a Rádio Record de São Paulo abriu uma famosa linha sertaneja, sendo apresentada por Sebastião Víctor, que tinha o nome de "LINHA SERTANEJA CLASSE A", onde Zico e Zéca se apresentaram por dois anos, em programas semanais.

Passaram pelas mais importantes gravadoras de São Paulo. A primeira a lhes abrir as portas foi a "COLÚMBIA", dirigida por Roberto Corte Real, onde gravaram 20 discos 78 rotações. Em 1958 foi fundada a Gravadora Chantecler, que era dirigida por Teddy Vieira, Palmeira e Jairo, e Zico e Zéca foi uma das primeiras duplas a serem contratadas, e lá permaneceram por dez anos. Depois passaram a gravar pela "CONTINENTAL". Gravaram dois discos pela "TROPICANA", de Roberto Stanganelli. Gravaram três discos pela Gravadora "BEVERLY", e em 1979, os irmãos Liu e Léu montaram sua própria gravadora, a "TOCANTINS", e Zico e Zéca também foram para lá, e gravaram quatro discos. Depois disso se afastaram uma longa temporada do disco. Muito ao contrário do que se pensa ou se diz, Zico e Zéca jamais abandonaram a carreira artística, apenas deixaram de gravar, mas continuaram fazendo shows por todo o Brasil, e se apresentando em inúmeros programas de TVs, tais como: "VIOLA MINHA VIOLA" da TV Cultura, apresentado por Inezita Barroso, que já está no ar há 28 anos, "FRUTOS DA TERRA" da TV Anhangüera de Goiânia, apresentado por Hamilton Carneiro, "NA BEIRA DA MATA" também da TV Anhangüera de Goiânia, apresentado por João Veloso (da dupla Veloso e Velosinho) e Carlos Veloso, e "BRASIL CAIPIRA" da TV Agro Canal de Brasília, apresentado por Luiz Rocha, todos grandes amigos da dupla. Em 1999, depois de dezessete anos sem gravar, Zico e Zéca voltam ao mundo do disco e lançam o CD "NOVOS TEMPOS", pela Gravadora Laser Records. Em 2001 lançam o CD "CADEIA DA SAUDADE", e em 2003 gravaram pela Atração o CD "TROCA TAPAS". Em 2005 participaram do DVD "100% CAIPIRA" - VOL. 1, com a música "A MELHOR LAÇADA".

Esta tão consagrada e querida dupla, que foi apadrinhada por Teddy Vieira e Serrinha, gravou ao longo de sua carreira 36 discos de 78 rpm, 38 Lps, 3 Cds de lançamento e vários CDs de coletânea.
A grande marca registrada da dupla foi sem dúvida "A CANETA E A ENXADA" e "DONA JANDIRA". Foram inúmeros os sucessos que fizeram, dentre os quais citamos "Pracinha", "Força do Destino", "Dona Felicidade", "Namoro no Portão", "Sinhá Joana", "Querer Bem", "Duas Balas de Ouro", "Recordando o Passado", "Casamento sem Convite", entre tantos outros.

ZICO E ZÉCA cantaram juntos profissionalmente por 54 anos e meio. A dupla só veio a se desfazer por uma fatalidade do destino. Após uma apresentação na cidade de Santa Rita do Passa Quatro/SP, em 22 de abril de 2007, Zico sofreu uma queda acidental, batendo fortemente a cabeça onde fraturou o crânio. Foi internado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, onde passou por uma cirurgia e ficou hospitalizado por 38 dias. Seu quadro veio oscilando até que entrou em coma, e infelizmente no final da tarde de 30 de maio de 2007, calou-se para sempre a mais bela primeira voz que o Brasil já conheceu, deixando uma enorme lacuna no cenário sertanejo. Zico foi sepultado em sua terra natal, Itajobi/SP, na tarde de 31 de maio, recebendo homenagem de seus parentes, amigos e fãs.

Mas toda essa trajetória trilhada por esta maravilhosa dupla não poderia acabar. Seu irmão Zéca, resolveu dar continuidade a este trabalho, formando uma nova dupla com o filho do Zico, Jarbas Bernardo da Costa, também nascido em Itajobi/SP em 25 de outubro de 1951, com o nome de "ZÉCA E ZICO FILHO", e gravaram um CD intitulado "CASINHA AMARELA" lançado em 2009.
A dupla se desfez com o falecimento de Zéca ocorrido em 28 de setembro de 2013, vítima de pneumonia seguida de parada cardíaca. Zéca foi sepultado em Itajobi.


Peão Carreiro e Parceiros



Manoel Nunes Pereira (Peão Carreiro), nasceu em Mirassolândia–SP, em 06 de setembro de 1932, e faleceu em 13 de maio de 1999, em Londrina-PR, onde está sepultado.

Iniciou a carreira em 1957. Foi proprietário do Circo Real Espanha, cujo sócio era Tuté Balieiro.
A primeira dupla formada por Peão Carreiro foi com Mulatinho. Depois com Praense, Paraíso, Zé Paulo, Praiano e Sampaio.

José Dercídio dos Santos (Praense), nasceu em Cambé-PR, no dia 06 de julho de 1943. Ainda na infância, mudou-se para Aparecida D´Oeste-SP, onde aprendeu a tocar violão e a cantar as músicas que eram sucessos de grandes nomes da música raiz, dos quais era apreciador. Foi também nessa mesma época que José Dercídio descobriu seu talento para a composição.

Pouco tempo depois, José Dercídio trocou Aparecida D´Oeste-SP pela cidade de Cianorte-PR, onde formou com Ado a primeira dupla ("Ado e Praense"). Em 1978, formou dupla com o Peão Carreiro. A nova dupla "Peão Carreiro e Praense" lançou o seu primeiro LP ("Compositores em Dueto") pela RDG em 1978, tendo alcançado sucesso com a música "Nosso Dilema" (Praense e Peão Carreiro).
No ano seguinte, "Peão Carreiro e Praense" gravaram o LP "Autores em Dueto" pelo selo Uirapuru/CBS, produzido por Horácio Faustino. Destaque para a música "Parede e Meia" (Praense e Peão Carreiro).

E, a convite do famoso radialista Zé Béttio, "Peão Carreiro e Praense" assinaram contrato com a Gravadora Copacabana, no ano de 1981, e gravaram o terceiro LP ("Quarto Vizinho"), produzido por José Homero e Ronaldo Adriano, tendo alcançado uma vendagem surpreendente e obtido bastante sucesso com a faixa-título "Quarto Vizinho" (Peão Carreiro e Praense).

Nessa época, a dupla "Peão Carreiro e Praense" participava também do inesquecível Programa "Linha Sertaneja Classe A" na Rádio Record de São Paulo-SP, apresentado pelo José Russo. Depois disso a dupla se separou. Em 1983, Peão Carreiro gravou um disco com Paraíso (José Plínio Transferetti - nascido em 01 de junho de em Elias Fausto-SP), e em 1984 voltou a dupla "Peão Carreiro e Praense", e lançaram o quarto LP "A Volta", gravado também na Copacabana, com destaque para "A Funcionária" (Praense), "Sonho Falado" (Praense), "Amor Escondido" (Praense), além da faixa-título "A Volta" (Peão Carreiro e Carlos Cézar). A dupla "Peão Carreiro e Praense" durou seis anos, de 1978 a 1984.

"Peão Carreiro e Zé Paulo" se formou no ano de 1984, ocasião na qual o Peão Carreiro já vinha de uma bem sucedida carreira de compositor e intérprete, desde 1957.
Luiz Scatampulo (Zé Paulo) nasceu no dia 28 de janeiro de 1943 em Cambé-PR. Zé Paulo havia sido parceiro de Pimentel, com quem gravou um LP em 1983, com composições de Praense, Compadre Lima, Jesus Belmiro e Peão Carreiro.

Nesse ano de 1984, desfazia-se a dupla "Peão Carreiro e Praense" e nascia a dupla "Peão Carreiro e Zé Paulo". Ao que consta, a mais duradoura das duplas formadas pelo Peão Carreiro. Gravaram 5 discos.

A dupla "Peão Carreiro e Zé Paulo", porém, se desfez em 1993, pouco antes de completar 10 anos de carreira.

Em 1994, Peão Carreiro formou dupla com o Praiano, que já havia sido parceiro do Tião Carreiro, com quem havia gravado um LP, em 1992. A dupla "Peão Carreiro e Praiano" gravou 2 LP's.
Zé Paulo, por sua vez, chegou a formar dupla com o Tinoco, em 1995 e gravou com ele um CD pela Gravadora Transcontinental (o primeiro CD que Tinoco gravou após o falecimento de seu irmão e parceiro Tonico). A dupla "Tinoco e Zé Paulo" chegou a realizar 180 shows em diversos lugares do Brasil. Em junho de 1996, porém, eles decidiram seguir outros rumos.

Distante dos palcos, Zé Paulo reside atualmente em Maringá-PR, aposentado da carreira artística.
Em 1998, Peão Carreiro voltou a formar a dupla com o Praense, e gravou mais um CD na Gravadora Atração Fonográfica. No entanto, Peão Carreiro já se encontrava bastante doente e sua Voz, já não era mais a mesma. E, em 1999, Peão Carreiro partiu para o andar de cima.

Tendo a voz bem parecida com a de seu pai, o filho do Peão Carreiro também formou com o Praense a dupla "Carreiro Filho e Praense" dando continuidade ao estilo de "Peão Carreiro e Praense". A nova dupla, no entanto, também gravou apenas um CD.

Atualmente formou dupla com Silvano, com quem adotou definitivamente o nome de seu pai, formando então a dupla "Peão Carreiro e Silvano", com quem gravou um CD.

RENATO TEIXEIRA




RENATO TEIXEIRA POR ELE MESMO

Confesso que não é nada fácil ter que contar minha história. Viver é uma coisa tão normal, que não vejo diferença nenhuma entre a vida de um artista e de qualquer pessoa. Entretanto, num determinado momento de nossa carreira, o trabalho que realizamos começa a ganhar notoriedade e a curiosidade aumenta, então a gente conta alguma coisa...

Muitos estranham o fato da minha música ter origens caipiras e eu ser caiçara, nascido em Santos. Vejo isso como uma questão puramente familiar; são fatos circunstanciais, apenas. Passei a infância em Ubatuba e a adolescência no interior do Estado. Meu pai melhorou de emprego com essa mudança; eu e meu irmão já estávamos em idade escolar; Taubaté, naquele momento, era mais conveniente. Mudamos para lá. E foi muito bom! A música, em Ubatuba, já fazia parte do meu dia-a-dia.

Das atividades familiares a que mais me interessava era a música; todos tocavam e alguns eram, verdadeiramente, músicos. Eu poderia ter sido fogueteiro como meu avô Jango Teixeira, que tocava bombardine na banda. Poderia ter sido professor como meu avô paterno, Theodorico de Oliveira, que tem uma linda história intelectual com a poesia e a literatura.

Mas a música não me deixou espaços. Quis ser arquiteto por influência de um verso de Manuel Bandeira pregado na parede do atelier do Romeu Simi,; " Passou a arquitetura, ficou o verso." Vim para São Paulo no final dos anos sessenta, por indicação de Luiz Consorte que colocou uma fita com minhas músicas nas mãos de seu tio, Renato Consorte, que a enviou para os ouvidos do Walter Silva. Dei sorte! O Walter era um grande promotor de novos artistas e um homem muito conhecido nos meios de comunicação. As portas se abriram e, logo eu estava no Festival da Record de 67. Minha música era Dadá Maria e foi defendida pela Gal Costa (também em começo de carreira) e pelo Silvio César. Mas, no disco do festival, quem canta com Gal sou eu. Foi minha primeira gravação. Participei daquela fatia da história da MPB como um espectador privilegiado.

Sempre procurei conhecer a nossa história musical, ouvir todas as canções e todos os gêneros. Do samba à música caipira. Em tudo que ouvi sempre deparei com o talento e a vocação dos compositores brasileiros. A geração musical que frutificou da Bossa Nova, nos anos sessenta era chocante. Uma linda síntese de tudo que aconteceu de essencial na música brasileira até então. Foi uma festa. Ouvi a Banda do Chico em São José dos Campos, antes do festival e foi um impacto inesquecível. Ainda morava em Taubaté.

Ouvi Milton Nascimento antes do sucesso, e era deslumbrante. Todos que o conheceram nessa época, já tinham por ele uma admiração que só os grandes mitos podem desfrutar. Vimos e ouvimos Elis, todos os dias. Assisti bem de perto o surgimento do Tropicalismo. Na virada dos anos sessenta para os setenta a música silenciou. Fui fazer jingles publicitários para sobreviver. Acontece que gostei muito do assunto.

Enquanto atuei nessa área consegui realizar um bom trabalho, pois criei jingles que fizeram muito sucesso como aqueles do Ortopé, do Rodabaleiro e do Drops Kids Hortelã, que muita gente lembra até hoje. Nesse tempo já havia me identificado totalmente com a música caipira. Participei efetivamente da Coleção Música Popular Centro Oeste/ Sudeste do Marcos Pereira onde gravei algumas canções; entre elas: "Moreninha Se Eu Te Pedisse ". Com meus lucros publicitários e em parceria com Sérgio Mineiro, criei o Grupo Água, que nós dois bancávamos.

Tocávamos sem visar lucros. Foi com esse grupo que consegui assimilar o espírito da cultura caipira e projetá-la de uma forma contemporânea para todo o Brasil. Tocamos muitos anos juntos até que, um dia, a Elis gravou Romaria e convidou o grupo para acompanhá-la na gravação. Foi um grande sucesso que mudou minha carreira e criou um grande espaço para que a música do interior paulista invadisse o mercado. Hoje vivemos um processo seletivo e a tendência é que, cada vez mais, as pessoas entendam o que Elis quis dizer, quando gravou Romaria.

A parceria com Almir Sater é um grande momento na minha história. Juntos compomos alguns sucessos que são fundamentais para a sustentação das nossas carreiras. As mais conhecidas são Um Violeiro Toca e Tocando Em Frente. Outra parceria importante foi com a dupla Pena Branca e Xavantinho. Nosso encontro foi em Aparecida do Norte no início dos anos oitenta e, juntos gravamos o disco "Ao Vivo em Tatuí", que se transformou num marco no gênero. Aprendi muito com esses dois companheiros, verdadeiros representantes da cultura caipira.

A morte de Xavantinho foi prematura, sua partida impediu que pudéssemos usufruir mais da voz deste que, na minha opinião, foi um dos maiores cantores brasileiros de todos os tempos. Meu projeto de vida é dar continuidade ao meu sonho de divulgar e difundir cada vez mais o espírito do caipirismo valeparaíbano; não pela repetição das velhas formas e sim pelo potencial que esse Universo cultural oferece para que, como sempre, a música brasileira avance em direção ao futuro, coerente com a evolução, naturalmente moderna.


RENATO TEIXEIRA & FILHOS
Renato Teixeira divide palco com os filhos Chico Teixeira e João Lavraz em apresentação intimista.

Em duas turnês diferentes pelo Brasil, uma acompanhada de sua banda e mesclando os grandes sucessos de sua carreira com hits da música folk e caipira nacional, e outra acompanhada por seu grande amigo Sérgio Reis por conta do lançamento DVD “Amizade Sincera” (2010), que acaba de receber disco de ouro, Renato Teixeira está prestes a apresentar um terceiro formato de show. Desta vez, acompanhado apenas pelos seus filhos, o cantor prepara uma apresentação intimista, e é claro, muito familiar.

Com versões acústicas e delicadas, Renato junto aos seus filhos João Lavraz (baixo) e Chico Teixeira (voz e violão de doze cordas) se unem no palco e apresentam novas roupagens para clássicos como “Tocando Em Frente”, “Romaria”, “Amanheceu, Peguei a Viola”, “Cuitelinho”, entre muitas outras.

“Mais do que um show, esta apresentação é uma verdadeira reunião familiar. As músicas sairão de forma improvisada, tudo dependerá da forma que o público vai corresponder ao nosso encontro. Será um pai tocando com dois filhos. Vão ser composições minhas, do Chico e do João”, explica Renato Teixeira. Chico, inclusive, também está prestes a lançar seu novo álbum “Mais que um Viajante” pelo selo da APE Music. O CD terá 12 faixas e tem participação especial de Dominguinhos na música “Mochileira”, e do próprio Renato na música “Pai e Filho”(Versão de “Father and Sun”, de Cat Stevens).

Os músicos pretendem se apresentar pelas principais cidades do país em casa de shows mais aconchegantes e acolhedoras. Levarão, sem qualquer sombra de dúvida, boa música e uma demonstração impecável de união, respeito e admiração. Como o próprio poeta Renato Teixeira costuma dizer, ”o simples resolve tudo”.


RENATO TEIXEIRA E SÉRGIO REIS
Amizade na vida e no palco

Gravado no melhor estilo intimista, em um dos melhores palcos da América Latina e com uma qualidade musical impecável, o novo trabalho dos cantores Renato Teixeira e Sérgio Reis promete emocionar o público. Amizade Sincera é o nome do projeto e sem dúvida será um presente para os fãs da boa música brasileira. “Estamos na estrada há muito tempo e sabemos que somos bons no que fazemos” – comentam os músicos em tom franco e bem-humorado.

Amigos desde os anos 60, Renato e Sérgio são vizinhos e já trocaram diversas experiências musicais. O Serjão inclusive já gravou quase todos os clássicos de autoria de Teixeira. E finalmente essa amizade resultará em um DVD com 22 faixas e CD com 14 canções.

A direção musical ficou por conta dos próprios cantores. O repertório inclui composições que os fãs da música sertaneja rural brasileira conhecem bem como Tocando em Frente, Romaria, Amora, Comitiva Esperança, O Menino da Porteira, Vide Vida Marvada, Frete e Trem do Pantanal.

A inédita Amizade Sincera, que dá nome ao trabalho, será o carro-chefe. De versos “Amizade sincera é um santo remédio/É um abrigo seguro/É natural da amizade o abraço, o aperto de mão, o sorriso”, reflete em canção a cumplicidade dos amigos cantores (e não poderia ser diferente até porque Renato que a compôs).

Participações mais que especiais integram o projeto. A dupla Victor e Leo nas faixas Vida Boa e E Quando o Dia Nascer, e a mineira de bela voz Paula Fernandes no clássico Tristeza do Jeca. O filho mais velho de Sérgio Reis, Marco Bavini, também participa em forma de surpresa na canção Filho Adotivo. Além disso, o rapaz foi o produtor musical da obra.

A banda inclui dois filhos de Renato, Chico Teixeira no violão de doze cordas, e João Lavraz no baixo, e um filho de Sérgio Reis, Paulo Reis na viola de dez e violão.

Completam o grupo Dudu Portes (renomado baterista que já tocou com Elis Regina) e Márcio Werneck (na flauta e clarineta).

A experiente Joana Mazzucchelli fez a direção artística do projeto. O light designer inglês Danny Nolan, na direção de fotografia, e o cenógrafo Zé Carratu, na direção de arte, conseguiram atingir luz e cenário ideais para a proposta. A luz de fundo que coroa cada composição de cenário, se colorindo e avivando a medida em que as músicas se intensificam, é sem dúvida o toque indispensável dado à apresentação. Só assistindo para entender... Nas palavras do próprio Teixeira, um espetáculo em “high definition”, pois “caipira falando ‘high definition’ é engraçado, né?”.

A plateia, que tem a presença do cantor Tinoco, veterano do mesmo estilo musical, completa com maestria a suntuosidade acolhedora do ambiente. É quando se vê o teatro absolutamente lotado em coro emocionado à letra de “Romaria”, que se compreende a verdadeira razão do título do DVD. Amizade Sincera nada mais é do que um convite de Sérgio Reis e Renato Teixeira para que o público entenda e compartilhe um pouco do carinho que um tem pelo outro. Parafraseando a própria canção: “Lembre-se sempre que mesmo modesta/Minha casa será sempre sua”.

O trabalho será lançado pela gravadora Som Livre e foi uma co-produção das empresas Sunshine Entertainment e Agência Produtora. O show Amizade Sincera já está na estrada e segue Brasil afora levando essas duas referências do gênero.