Gérson Coutinho da Silva, mais conhecido como Goiá, nasceu em
Coromandel/MG, em 11 de janeiro de 1935 e faleceu em Uberaba/MG, em 20
de janeiro de 1981.
Filho de Celso Coutinho da Silva e Margarida Rosa de
Jesus, nasceu na rua Raul Soares, numa casa que muitos anos depois ficou
conhecida por "Casa do Períque". Desde bem pequeno gostava de falar em
versos e incentivado pelo pai que lhe deu o primeiro instrumento
musical, uma gaita, logo passou para um cavaquinho e em seguida um
violão. Cantou em dupla com vários parceiros da cidade, dentre eles,
Anterino Coutinho, o irmão Nelson, Geraldo Telles (Geraldinho do
Vigilato), outro irmão José (Zé do Vigilato) animando muitas festas.
Começou a estudar música com o mestre José Ferreira e enquanto não
terminava o curso, passou a ser o tocador de bumbo e em dupla com
Miguelinho (filho do “Miguel do Batalhão), cantaram em arraiais como
Chapadão, Alegre, Mateiro e Santa Rosa, nas primeiras incursões fora de
Coromandel. Após uma temporada em Lagamar, foram para Patos de Minas,
onde por alguns meses participaram do programa de rádio “Compadre
Formiga”, porém sempre retornava a Coromandel para matar a imensa
saudade de sua terra natal, saudade esta que futuramente inspiraria a
letra de uma música que é considera um hino do povo brasileiro “Saudade
de Minha Terra”, gravada e regravada na voz de vários artistas.
Em 1953 partiu para Goiânia, então com dezoito anos de
idade, juntamente com o seu pai permanecendo por dois anos, aprendendo
muito, em todos os sentidos. Formou o "Trio da Amizade", cujo primeiro
nome foi “Rouxinol”, com vários programas na Rádio Brasil Central. O
trio foi o primeiro do estado a gravar disco em São Paulo, foram dois
discos com 78 RPM na antiga Colúmbia, que depois se tornou CBS.
Após algum tempo morando em Goiás, cultivou imenso
carinho especialmente pela cidade de Goiânia, onde deixou grandes amigos
como como: Valdomiro (do Bazar Paulistinha ), o popular "Cidão
Barbosa", também parceiro de músicas, Marrequinho e tantos outros ,
terra esta que originou o apelido “Goiá”, que segundo ele, uma homenagem
e agradecimento ao estado de Goiás.
Partiu no último dia do ano de 1955, com lágrima nos
olhos, mas com a grande meta de conquistar seu sucesso em São Paulo, o
grande eixo do mundo artístico. Antes passou na sua querida Coromandel
como forma de tomar um fôlego e alimentar-se do ar puro da praça da
velha igreja de Sant'ana, rever o lindo Poço Verde, pescar no Rio
Paranaíba, rever os amigos de infância. Os amigos o esperaram na placa
de cinco quilômetros e foram em carreata até Coromandel, onde foi
recebido com foguetórios, faixas, festas e muitas cantorias. Era o
início de uma nova fase em sua carreira, pois morar em São Paulo já
estava definido, Coromandel foi mesmo o oxigênio para enfrentar uma nova
etapa.
Gravou alguns discos com o "Trio Mineiro" e após uma
temporada na Rádio Nacional, nos programas do amigo "Nhô Zé",
transferiu-se para a Rádio Bandeirantes, onde foi contratado como
apresentador de programas, inicialmente no "Maiador da Fazenda", do
amigo e parceiro Zacarias Mourão, e posteriormente lançou o "Choupana do
Goiá", além de ser substituto eventual dos saudosos Capitão Balduino e
Comendador Biguá, em seus tradicionais programas "Brasil Caboclo" e
"Serra da Mantiqueira".
Casou-se em 23 de fevereiro de 1957, às 17:00 horas,
com Hilda Alves da Silva, na igreja São Rafael, na Moóca, em São Paulo.
Hilda é filha de Mariano José da Cunha (Mariano Theodoro) e de Maria
Luíza de Jesus, também coromandelenses, da família de garimpeiros do
Douradinho, "os Theodoro".
Durante toda sua trajetória, de Coromandel a Patos,
Goiânia e São Paulo, jamais deixou de compor suas músicas, e através
delas, chorava a grande saudade de sua terra, mas, tinha em mente um
ideal, e todo ideal exige sacrifícios, e de todos, o maior era a
ausência prolongada de sua cidade, de sua gente. Ficou por longos 10
anos sem voltar a sua terra natal, Coromandel, pois como todo ser humano
tem seu orgulho próprio, Goiá queria voltar a Coromandel, já consagrado
na música sertaneja.
Permaneceu na Rádio Bandeirantes até meados de 1961,
quando então a quase totalidade do "cast" sertanejo daquela emissora
havia gravado músicas de sua autoria como Pedro Bento e Zé da Estrada,
Liu e Léu, Irmãs Galvão, Zilo e Zalo, Caçula e Marinheiro, Tibagi e
Miltinho, Souza e Monteiro, Primas Miranda e outros tantos na atualidade
como Milionário e José Rico, Chitãozinho e Xororó, Belmonte e Amaraí,
Sérgio Reis, Clayton Aguiar e João Renes e Reni.
Foi para a Rádio Nove de Julho (ainda como
apresentador) a convite do Geraldo Meirelles e Zé Claudino, lá ficando
por dois anos, quando se despediu, e depois de uma curta temporada com
Zacarias Mourão na Rádio Excelsior, decidiu dedicar-se inteiramente às
composições. Com exceção de alguns meses como "free-lancer" na Rádio
Nacional, no programa "Biá e seus Batutas", nunca mais voltou a
apresentar programas, tendo se dedicado, de corpo e alma, aos seus
versos.
Um dia, para a alegria do povo de Coromandel, a dupla,
Goiá e Biá, grava o seu primeiro LP, com todas as composições de Goiá, e
muitas falando de Coromandel e estado de Goiás, sendo que nesta época o
seu parceiro e "cunhado" era bem conhecido na música sertaneja, através
da dupla "Palmeira e Biá", assim concretizando de vez os seus sonhos no
âmago de sua alma.
Assim, Goiá mostrou a sua familiaridade com o violão,
pois tinha uma impressionante capacidade de musicar, não somente suas
letras como também de muitos parceiros seus, vestindo a cada dia uma
roupagem nova na "Música-Política-Sertaneja". E, sempre acompanhado de
grandes personalidades da época, Goiá viveu dias intensos de viagens e
shows por todo esse Brasil.
Mas nem tudo foi um "mar de rosas". Além das
dificuldades que todos enfrentam neste país, ele tinha também o seu lado
de esposo e pai, sempre mostrando um carinho muito grande pela sua
família, já composta de três filhos: Robson, Mary e Hilger; e aí passou a
ver o lado financeiro de suas músicas, pois até então, de direitos
autorais, muito pouco recebia, devido a não regulamentação desse direito
no Brasil. Como exemplo, Goiá compôs a trilha sonora do filme "A
Vingança do Chico Mineiro", onde quase nada recebeu por um grande
trabalho de uma qualidade indiscutível.
Por volta do ano de 1971, começa um tempo negro em sua
vida; Goiá passou a ser portador de Diabetes, e como ele mesmo dizia,
abusava muito de sua saúde, não se alimentando corretamente, passando
longos períodos de viagens e cantorias, ficando até três anos sem fazer
um exame de sangue sequer.
Parte desse abusos aconteceram em Lagamar, aonde no bar
do Marinho, aonde era o terminal rodoviário, já em dependência do
alcóol esta ainda compunha sobre o balcão do terminal rodoviário da
cidade. Deixando suas últimas canções conhecidas pelos apaixonados pela
música sertaneja.
E foi em dezembro do ano de 1979, nos exames realizados
em Uberlândia, que ficou comprovado: Além do açúcar no sangue, Goiá era
portador de "Cirrose Hepática", já bem acentuada, "Ascite", água no
Piritônio. De volta a São Paulo, começou a corrida aos hospitais na
tentativa de estacionar a cirrose, e com isso ele perdia peso
assustadoramente. Foi quando em novembro de 1980, já vivendo
praticamente só de cama, transferiu-se para Uberaba, ficando mais perto
de Coromandel, podendo ser visitado freqüentemente pelos seus
conterrâneos, trazendo para si, forças para continuar, mesmo acamado, a
escrever suas canções.
Nos últimos anos de sua vida, Goiá já escrevia para o
estilo sertanejo moderno e já era gravado por Chitãozinho e Xororó, João
Mineiro e Marciano, Cézar e Paulinho, Milionário e José Rico, Duduca e
Dalvan, Chico Rey e Paraná e muitos outros.
No dia 20 de Janeiro de 1981, às 8:00 horas da manhã,
morre em Uberaba, Minas Gerais, Gerson Coutinho da Silva, o Goiá, aos 46
anos de idade, e seu corpo foi levado para Coromandel e esperado por
uma multidão de pessoas, exatamente na Placa de 5 Km, onde outrora foi
sempre esperado pelo seu povo. Seu corpo foi velado na igreja de
Sant'ana e sepultado no Cemitério Municipal de Coromandel, no dia 21 de
Janeiro. No seu túmulo, ficou escrito o que humildemente pediu numa de
suas canções, mostrando mais uma vez a sua natureza humana: "A
humildade, que era o seu gesto maior".
Algumas composições de Goiá:
- A Árvore que Plantei (Goiá e Julião Saturno)
- A Cama (Goiá)
- Adeus Filhinha (Goiá e José Neto)
- Adeus Jusmare (Goiá e José Neto)
- Adeus Mãezinha (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Adeus Maria (Goiá e Sebastião Víctor)
- Adeus Menina (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Adeus Menina Amada (Goiá e Plínio Alves)
- Adeus Meu Bem (Goiá e Marciano)
- Adeus Meu Rincão (Goiá e D. Thomaz)
- Adeus Paraná Querido (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Adeus Para Sempre (Goiá e J. Víctor)
- Aeronave do Amor (Goiá e Marciano)
- A Grande Esperança (Goiá e Francisco Lázaro)
- Ainda uma Vez, Adeus (Goiá e Sebastião Víctor)
- Aí Vareia (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Além da Vida (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Alma Cabocla (Goiá e José Neto)
- Alma Irmã (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Alma Triste (Goiá e Chico Vieira)
- A Lua é Testemunha (S. Lozano - Versão: Goiá e Inhana)
- Amada Ausente (Goiá e Zacarias Mourão)
- Amarga Saudade (Goiá e Comendador Biguá)
- Amargurada (Goiá e Paiozinho)
- Amigo Cachorro (Goiá)
- Amor de Minha Vida (Goiá e Soberano)
- Amor e Felicidade (Zacarias Mourão e Goiá)
- Amor Graúdo (Goiá e Augusto Alves Pinto)
- Apenas um Pecado (Zé Claudino e Goiá)
- As Cordilheiras - (Meu Pranto em Teus Olhos) - (Goiá)
- Aurora do Mundo (Goiá)
- A Vida Não Vale Nada (Goiá e Zacarias Mourão)
- Badalar do Adeus (Goiá e Almir)
- Baile do Adeus (Goiá)
- Bambuzinho Suburbano (Goiá)
- Barquinho da Esperança (Goiá)
- Bondoso Guia (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Boneca de Rua (Benedito Seviero e Goiá)
- Boneca Loira (Goiá e Taubaté)
- Brasília (Goiá e Zé Micuim)
- Cai Sereno, Cai (Belguinha e Goiá)
- Caminhando Pela Vida (Goiá e Marciano)
- Caminhão de Uai (Goiá e Jacozinho)
- Caminheiro da Saudade (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Caminhos de Minha Infância (Goiá)
- Caminhos da Vida (Zalo e Goiá)
- Campos Amados de Coromandel (Goiá e Waldemar de Freitas Assunção)
- Canarinho da Manhã (Goiá e José Neto)
- Canção da Minha Terra (Luiz de Castro e Goiá)
- Canção do Meu Adeus (Goiá e Zé Claudino)
- Canção do Meu Regresso (Goiá)
- Capotamento de Amor (Goiá)
- Capricho (Goiá e Arlindo Pinto)
- Capricho da Vida (Goiá e Biguá)
- Caprichosa (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Carrossel da Vida (Tela Branca do Meu Coração) - (Goiá e Geraldo Meirelles)
- Carta de Filho (Goiá e Plínio Alves)
- Casa do Chapéu (Goiá e Plínio Alves)
- Casinha de Praia (Goiá)
- Casinha dos Meus Amores (Goiá e Praense)
- Centelha Divina (Goiá e Almir)
- Chapadão (Goiá e Sebastião Rocha)
- Chora Coração (Zacarias Mourão e Goiá)
- Chorarei ao Amanhecer (Goiá e Amir)
- Chuvisco da Madrugadan (Goiá)
- Cidade de Assis (Goiá)
- Cidade de Santo André (Goiá e Julião Saturno)
- Cinqüenta Mil Amores (Goiá e Almir)
- Coisas da Vida (Mineirinho e Goiá)
- Coisas do Destino (Goiá e Clóvis Pontes)
- Copo na Mesa (Zacarias Mourão e Goiá)
- Coração Dividido (Goiá e Zacarias Mourão)
- Coração Sofredor (Milano e Goiá)
- Coromandel (Goiá e Zalo)
- Criança Crescida (Goiá e José Neto)
- Cuiabá (Goiá)
- Declina o Sol no Poente (Evangelista e Goiá)
- Derradeiro Adeus (Goiá e Belmonte)
- Desabafo da Alma (Goiá e Taguaí)
- Desespero de Amor (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Desilusão (Goiá e Pirajá)
- Despedida (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Despedida de um Poeta (Goiá e Almir)
- Desprezo de Amor (Goiá)
- Deus te Proteja (Goiá)
- Dia Mais Lindo da Vida (Goiá)
- Dia Mais Tristes da Vida (Goiá)
- Direito de Amar (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Dois Artistas (Goiá e Nenete)
- Dois Goianos (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Dois Lares (Goiá e José Víctor)
- Duas Vidas (Goiá e José Russo)
- Duelo de Amor (Goiá e Benedito Seviero)
- É Chato Gostar (Brasão e Goiá)
- Em Busca da Sorte (Goiá e Dionilde Thomas)
- Em Busca de Deus (Chico Vieira e Goiá)
- Emocionante (Goiá e Tertuliano Amarilha)
- Enquanto Trindade Louvava o Divino (Goiá)
- Entardecer da Vida (Goiá e José Neto)
- Erga Teus Olhos Meu Anjo (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Esperança (Goiá)
- Espinhos no Coração (Goiá e Plínio Alves)
- Esquina do Adeus (Goiá)
- Estrada das Flores (Goiá e José Neto)
- Estrela Dourada (Goiá e Mizael)
- Estrela-Guia (Goiá e Sebastião Victor)
- Estrela Matutina (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Estrela Sem Luz (Zé Dionísio e Goiá)
- Estupidez (Goiá e Almir)
- Eu Vivia Sozinho e Você Também (Goiá)
- Fala Coxim (Goiá e Zacarias Mourão)
- Feitiço Espanhol (Zacarias Mourão e Goiá)
- Festa do Divino (Goiá)
- Festinha Boa (Clóvis Pontes e Goiá)
- Filosofia de Poeta (Augusto Alves Pinto e Goiá)
- Fim de um Sonho (Goiá e José Neto)
- Flor do Lodo (Goiá e Biá)
- Flor Mineira (Goiá e Chico Vieira)
- Folhas Amarelas (Mensagem de Amor) - (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Fronteira do Adeus (Goiá e Almir)
- Gamação (Mulher de Malandro) - (Goiá e José Neto)
- Garça Maguary (Goiá e Tertuliano Amarilha)
- Garimpeiro Theodoro (Goiá)
- Gatinha de Praia (Goiá)
- Gente de Minha Terra (Goiá, Amir e Pereirinha)
- Gente Deste Planeta (Almir e Goiá)
- Gotas de Esperança (Goiá e Almir)
- Gotas de Lembranças (Entardecer) - (Goiá e Plínio Alves)
- Grande Erro (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Grão de Areia (Goiá e Leonardo Amâncio)
- História Triste de Um Índio Civilizado (Goiá e Mizael)
- Homem Triste (Goiá e Valdery)
- Homenagem ao Presidente (Goiá e Kambuquira)
- Imagem do Sertão (Goiá)
- Índia Misteriosa (Goiá e Chico Vieira)
- Índia Soberana (Zacarias Mourão e Goiá)
- Itacolomi (Goiá e Cambuquira)
- Jardineira do Adeus (Goiá e Sebastião Aurélio)
- José e Maria (Goiá e Evangelista)
- Juriti Mineira (Zacarias Mourão e Goiá)
- Lamento (Goiá e Zacarias Mourão)
- Lamento de uma Saudade (Goiá e Zilo)
- Lei Agrária (Goiá e Francisco Lázaro)
- Lembrando Vila Pequena (Goiá e Edimilson Corrêa)
- Lição de Caboclo (Goiá e Julião Saturno)
- Liguei o Rádio Nesta Triste Madrugada (Goiá)
- Linda Mentirosa (Almir e Goiá)
- Lindos Campos do Amambaí (Goiá e Negrão da Costa)
- Língua Grande (Goiá e José Neto)
- Luz de Minh'Alma (Goiá e Osvaldo Alves da Silva)
- Magoado Coração (Goiá e Emídio Rama)
- Mais uma Noite Vou Dormir Sem Meu Bem (Goiá e Waldemar de Freitas Assunção)
- Mamãe Mafalda (Goiá e Sebastião Rocha)
- Mares da Ilusão (Goiá e Zalo)
- Marreca Selvagem (Goiá e Tertuliano Amarilha)
- Menina de Praia (Nízio e Goiá)
- Mensagem à Mamãe (O Adeus de Mamãe) - (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Mensagem de Amor (Goiá e Zalo)
- Mensagem de Natal (Julião Saturno, César Martins e Goiá)
- Mesmo Caminho (Zalo e Goiá)
- Messalina (Goiá e Marciano)
- Meu Coró (Goiá e Plínio Alves)
- Meu Natal Sem Mamãe (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Meu Último Amor (Goiá e Waldemar de Freitas Assunção)
- Meus Amigos do Sul de Minas (Goiá e Almir)
- Minha Gratidão (Goiá e Sebastião Víctor)
- Minha Infância (Goiá e Hélio Alves)
- Minha Mulher Amada (Goiá e Zalo)
- Minha Viola Caipira (Goia e Zacarias Mourão)
- Minuano do Sudoeste (Goiá e Marciano)
- Moça de Abadia (Goiá)
- Moças do Interior (Goiá)
- Mulher Volúvel (Melrinho e Goiá)
- Mutirão de Goiânia (Goiá)
- Não Sei Porque (Goiá e Cristalino)
- Não te Quero Não (Goiá e Melrinho)
- Nas Curvas do Seu Corpo Capotei Meu Coração (Goiá e Amir)
- Natal em Goiás (Goiá e Chicão Pereira)
- Noites Estreladas (Luiz Manoel, Goiá e Hilda)
- Nossa Mensagem (Goiá)
- O Adeus do Meu Bem (Goiá e Tomaz)
- O Amor Não tem Vergonha (Goiá e Marciano)
- O Astronauta (Goiá e Nenete)
- O Colono (Biá e Goiá)
- O Direito de Amar (Goiá e Leonardo Amâncio)
- O Grande Segredo (Goiá e Plínio Alves)
- Olhos Verdes (Goiá e José Neto)
- O Mártir do Calvário (Goiá e Bié)
- Onde a Saudade Mora (Goiá e Oswaldo Caixeta)
- Orgulho e Ciúme (Goiá e Sebastião Aurélio)
- O Seu Bem Sou Eu (Goiá e Zalo)
- Os Olhos Azuis de Cristo (Goiá e Praense)
- Outra Noite Sem Meu Bem (Goiá e Waldemar de Freitas Assunção)
- Parabéns aos Noivos (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Parabéns Meu Amor (Aniversário do Meu Amor) - (Goiá e Ivan Caires)
- Paraguaia da Fronteira (Goiá)
- Paraná Querido (Paulinho Gama e Goiá)
- Pássaro Preto (Moreninha de Guata) - (Almir e Goiá)
- Pau de Sebo (Goiá)
- Pecado Loiro (Zacarias Mourão e Goiá)
- Pecado Mortal (Goiá e Benedito Seviero)
- Pé de Cedro (Goiá e Zacarias Mourão)
- Pedro Paissandu (Goiá)
- Pescando Saudade (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Piadas da Minha Terra (Goiá e Osvaldo Gomes)
- Poço Verde (Goiá e Taubaté)
- Poente da Vida (Goiá e D. Thomaz)
- Poluição (Goiá e zacarias Mourão)
- Pranto da Meia-Noite (Goiá e Plínio Alves)
- Preciso te Esquecer (Goiá e Waldemar de Freitas Assunção)
- Qualquer Dia Destes Pego um Avião (Goiá)
- Quando meu Bem me Disse Adeus (Goiá)
- Quem Ama em Dueto e Ama a Pátria (Goiá)
- Recordação (Nenete e Goiá)
- Retalhos de Saudade (Goiá e Francisco do Carmo)
- Retrato do Sertão (Goiá e Sebastião Rocha)
- Reze por Mim ao Pôr-do-Sol (Goiá e Praense)
- Rosas e Orquídeas Para Você (Goiá e Tertuliano Amarilha)
- Rosa Ternura (Goiá)
- Sabe Deus (Sebastião Víctor e Goiá)
- Sanfona Pé de Bode (Goiá)
- Santa Helena de Goiás (Goiá e Amaraí)
- Saudade Cruel (Goiá e Zalo)
- Saudade da Minha Terra (Goiá e Belmonte)
- Saudade de Alguém (Goiá e Zalo)
- Saudade de Coromandel (Goiá e Biazinho)
- Saudade de Goiás (Goiá e Amaraí)
- Saudade do Poeta (Goiá)
- Saudade em Excursão (Goiá e Nelsinho)
- Segredo de um Artista (Goiá e Almir)
- Sem Ela Não Sei Viver (Goiá e Zilo)
- Sem Teu Amor (Goiá e Biguá)
- Sereno da Solidão (Goiá e José Neto)
- Séria Questão (Goiá e Belmar)
- Seriema (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Sertanejo Meu Irmão (Maria Morena) - (Goiá e Ermiro Vieira da Cunha)
- Sinfonia da Dor (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Solidão da Noite (Goiá)
- Solidão na Praia (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Só me Resta Gargalhar (Goiá e Almir)
- Sonhar de Novo (Goiá e Leonardo Amâncio)
- Sonho de Criança (Goiá)
- Só Pelo Amor Vale a Vida (Goiá e Zacarias Mourão)
- Sorriso de Maria (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Tardes Morenas de Mato Grosso (Goiá e Valderi)
- Te Amo Jatobá (Goiá e Sebastião Aurélio)
- Terra Santa de Padre Víctor (Goiá e João Mineiro)
- Tipos Populares de Minha Terra (Goiá e Selma A. Lopes)
- Travessa da Amizade (Goiá - Sebastião Víctor)
- Três Amores (Goiá e Tony Gomide)
- Tribunal do Mundo (Goiá e Tony Gomide)
- Trilha da Saudade (Goiá)
- Triste Abandono (Goiá e Zacarias Mourão)
- Triste Arrependimento (Goiá e Gauchito)
- Triste Viola (Goiá)
- Trovas do Goiá (Goiá)
- Tua Carta (Zé Micuim, Goiá e Loló)
- Uai (Goiá)
- Última Esperança (Goiá e Natinho)
- Última Melodia (Zilo, Goiá e Braz Hernandes)
- Última Saudade (Goiá)
- Último a Saber (Rubens Avelino e Goiá)
- Último adeus (Flor Menina) - (Goiá e Bernardes Vieira)
- Um Abraço, Um Adeus (Goiá e Amir)
- Uma Saudade Amarga e Cruel de Coromandel em Minas Gerais (Goiá)
- Um Novo Amanhã (Goiá)
- Um Pouco de Paz (Goiá e Taguaí)
- Vida Enganosa (Goiá e Soberano)
- Vinte Anos de Silêncio (Zacarias Mourão e Goiá)
- Visita à Goiás (Goiá e Sidon Barbosa)
- Volta ao Passado (Goiá e Antônio Marani)
- Vovó Rita (Valdery e Goiá)
- Zé da Carolina (Goiá e Leonardo Amâncio)